sábado, 24 de maio de 2008

Serenatas em Coimbra

Para quem gosta do Fado/Canção de Coimbra, baseado num prospecto do Departamento de Cultura da Câmara de Coimbra, aqui fica a lista das Serenatas de Junho até setembro nos diferentes locais de Coimbra (NÃO ESQUECER QUE DIA 21 DE JUNHO SERÁ A SERENATA NO LARGO SÁ DA BANDEIRA EM SANTARÉM E NO DIA 12 DE JULHO A SERENATA NA PRAÇA 8 DE MAIO EM COIMBRA) às 21.30:

31 de Maio – Galeria Almedina – Guitarras de Coimbra, site em: http://www.accmm.pt/grupofados.html
3 de Junho – Galeria Almedina – Guitarras do Mondego, site em: http://guitarrasdomondego.no.sapo.pt/
7 de Junho – Escadaria de Santo António dos Olivais – Canção de Coimbra, site em: http://www.cancaodecoimbra.com/
14 de Junho – Pátio da Inquisição – Coimbra, Grupo de Fados.
17 de Junho – Escadas de S. Tiago – Grupo Ars Nova
21 de Junho – Largo do Romal – Quarteto de Guitarras Aeminium – site em: http://quartetoaeminium.com.sapo.pt/
28 de Junho – Pátio de Almedina – Grupo Quarto Crescente
1 de Julho – Terreiro de Santa Clara-a-Nova – Alma Mater – site em: http://www.almamater.online.pt/
15 de Julho – Pátio da Inquisição – Fadvocal
19 de Julho – Centro Norton de Matos – Guitarras do Mondego
26 de Julho – Quebra Costas – Alma Mater
2 de Agosto – Galeria Almedina – Quarteto de Guitarras Aeminium
9 de Agosto – Pátio de Almedina – Pardalitos do Mondego – site em: http://pardalitos.no.sapo.pt/
16 de Agosto – Pátio de Almedina – Pardalitos do Mondego
19 de Agosto – Edifício Chiado – Coimbra de Sempre
23 de Agosto – Terreiro de Santa Clara-a-Nova – Romance – site em: http://www.romancecoimbra.com/
30 de Agosto – Pátio de Almedina – Capas Negras – site em: http://www.capasnegras.com/
2 de Setembro – Galeria Almedina – Aeminium - site em: http://www.aeminium.cc/
6 de Setembro – Galeria Almedina – Quarto Crescente
Rui Lopes

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Orquestra Clássica do Centro


“ Caminhos pelo Património” – é o nome desta iniciativa levada a cabo pela Orquestra Clássica do Centro, pela Câmara Municipal de Coimbra e pela Câmara Municipal de Penacova / Junta de Freguesia do Lorvão
Como é do conhecimento geral, há uma grande proximidade entre o Mosteiro do Lorvão e o de Celas:
O Mosteiro de Celas foi fundado no séc. XIII por D. Sancha, filha de D. Sancho I, na freguesia de Santo António dos Olivais em Coimbra
No Mosteiro do Lorvão, temos o túmulo da rainha D. Teresa, filha de Sancho I Esta foi a grande responsável pela transformação do mosteiro - para acolher freiras, em vez de frades, no séc. XIII. De beneditino, passou a reger-se pela ordem de Cister, sendo o primeiro mosteiro feminino desta ordem em Portugal. Do outro lado, temos o túmulo da irmã, D. Sancha, fundadora do mosteiro de Celas, em Coimbra.

Para realçar estes e outros aspectos a OCC vai realizar 2 concertos:
Dia 23 de Maio – Mosteiro do Lorvão - Penacova
( com a participação do Coro dos Antigos Orfeonistas da UC )
Obras como o Ave Verum - Mozart; Va pensiero ( Nabucco) - Verdi
Dia 24 de Maio – Mosteiro de Celas – Coimbra
Abertura Il duca di Foix- Marcos Portugal ; Concerto nº 3 em Sol M para Violino - Mozart; Sinfonia nº 104 Ré M - J. Haydn
Direcção – Virgílio Caseiro
A entrada é gratuita
A OCC iniciou a sua temporada em 2002 num concerto realizando no Mosteiro de Celas e gravou neste mesmo espaço um concerto para a Antena 2 em Julho do ano passado. A OCC assinala, em 2008, sete anos com uma actividade ininterrupta. As palavras que definem este nosso percurso são: determinação, entusiasmo e confiança na ideia de que o projecto, que defendemos, é fundamental para a Cidade, para a Região.

Informações :916994160

Maria Emília Martins

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Concerto a 22 de Maio – 5ª feira
Algoz – Pêra - Algarve
Inauguração da 6ª Edição do FIESA
Festival Internacional de escultura em Areia
(20:00h)
“Amar Guitarra” é uma viagem apaixonada pelo universo sonoro
latino, com passagem por terrenos do jazz e do blues,
conduzida por guitarras em diálogo.Em 2008, João Cuña e Luís Fialho, decidem apostar num projecto musical
instrumental mais ambicioso: “Amar Guitarra”, que resulta da evolução
natural do projecto inicial “Las Guitarras Locas”, e onde a
guitarra portuguesa assume um papel de relevo.

O agora quarteto conta com uma sólida secção ritmica a cargo do veterano
Raimund Engelhardt na percussão (tablas, cajon e cimbal) e do
jovem talento Marco Martins no baixo “fretless”.

Brevemente será disponibilizada a primeira aposta discográfica deste colectivo.

Consulte toda a informação, contactos, vídeos, fotos e agenda de concertos em:

http://www.amarguitarra.com/

http://www.fiesa.org/

terça-feira, 20 de maio de 2008

A Orquestra Clássica do Centro continua as suas actuações, agora sob o lema "Caminhos pelo Património". Diário de Coimbra de hoje, com texto de José João Ribeiro e foto de Carlos Araújo.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

CONVITE

A Câmara Municipal de Lisboa, a Sociedade de Língua Portuguesa, a editora Mar da Palavra e o autor, Carlos Carranca, convidam V. Ex.ª a estar presente no lançamento, em Lisboa, do livro de poesia "Frátria", em sessão pública a realizar no dia 20 de Maio (terça-feira), pelas 18h00, no Palácio do Beau Séjour – Gabinete de Estudos Olisiponenses (Estrada de Benfica, n.º 368).
A apresentação da obra será efectuada pela Dr.ª Maria Barroso e pelo docente universitário José d' Encarnação, a que se seguirá um concerto de canto e guitarra de Coimbra.
Frátria – Uma Imagem de Carlos Carranca
Por: Carmén Mesa
12 de Maio de 2008
A poesia é a forma de expressão artística onde melhor se traduz a nossa mais básica condição humana, pois tem como ponto de partida fundamental o espírito humano na sua dimensão pessoal e subjectiva. Justifica-se assim plenamente que possa ser encarada, tal como sugere Carlos Carranca no seu livro , como “a mais humana das obras”. A poesia é, ao mesmo tempo, um símbolo da beleza e da inquietação que habitam o nosso espírito, tendo a peculiar capacidade de abordar e revestir com o seu encanto mesmo as mais sombrias encruzilhadas da existência, conferindo-lhes uma nova luz.As palavras, que na sua função essencial de intercomunicação humana se revelam limitadas, pois não têm a capacidade de transmitir vivências da forma completa e arrebatadora com que se manifestam no nosso espírito, funcionam na poesia como um instrumento, não para transmitir meras sombras dessas vivências, mas para as despertar de forma completa e portentosa no íntimo de cada leitor. Quando lemos um poema existe algo que se desperta dentro de nós, algo que transcende o campo do conhecimento e se move no domínio dos sentimentos, algo que indubitavelmente nos enriquece: são novas portas que se abrem, horizontes que se alargam, amarras que se libertam, recantos inexplorados do nosso ser que se revelam. Ao sintonizar-nos com a alma do poeta, a poesia permite-nos, ainda que apenas por breves instantes, diminuir o espaço inexorável que nos distancia uns dos outros. Assim, ao navegar pelos poemas deste livro contactamos com as esperanças e as inquietações, as certezas e as indecisões, a liberdade e as limitações, que são tanto do poeta como intrinsecamente nossas. Cada poema revela-se como uma dádiva com que o poeta nos presenteia, numa atitude de doação de si mesmo que surge em total sintonia com o espaço espiritual para que o título do livro nos reporta – a Frátria, um espaço de completa comunhão.
Em cada verso lê-se a vida tal como é reflectiva pela subjectividade do poeta, que penetra nos recônditos do seu ser, procurando sentir-se até à mais ínfima vibração, percebendo que em si está o que todos procuramos, está cada um, está o todo. Sente-se nas palavras de Carlos Carranca essa necessidade visceral que todo o ser humano tem de se encontrar espiritualmente consigo próprio e com os outros. Essa parece ser até a motivação primordial que está na origem de toda a sua actividade poética, como se depreende do poema Escrever: “Escrevo / como quem ora / a um deus desconhecido / por isso / me rasgo / por dentro / e me persigo / sofreguidão / de me encontrar / comigo.
”Nos seus poemas, contudo, está também patente uma necessidade que transcende o plano individual e se manifesta no domínio do colectivo: é a necessidade de realização de um povo que perdeu a sua alma. Um povo que aderiu à cultura do “Pai-Natal-Coca-Cola” e se esqueceu de renascer a partir da sua própria identidade cultural, perpetuando assim a sua condição de país que se afunda e entristece, sem alma e sem originalidade, um “país naufragado” . Pressente-se, dessa forma, em Carlos Carranca uma profunda desilusão e descontentamento com o estado de marasmo a que o utilitarismo e a economia de mercado permanentemente ameaçam remeter o espírito humano. Uma situação que a sua consciência de poeta não pode tolerar e contra a qual levanta a sua voz, exprimindo o desejo de mudança que reside no íntimo de cada um de nós e propondo, sob o nome de Frátria, um ideal de irmandade que nos guie através da escuridão da noite em direcção a um novo dia. É assim de uma forma significativa que este livro termina com o poema Frátria, como que apelando à confiança nessa busca de um Quinto Império que se tarda em cumprir: “Soltem de novo as amarras. / Rasguem o mar que há-de vir. / O tempo é das cigarras / (mulheres de branco a sorrir).” Muito mais poderia ser dito sobre este livro de poesia com que Carlos Carranca nos presenteia, tal é a extensão e profundidade do seu conteúdo, mas nada do que possa ser dito substitui a magia do contacto pessoal e directo com os seus versos, pelo que termino desafiando todos os presentes a embarcar na aventura de descobrir os tesouros escondidos que repousam no fundo deste mar de sentimentos que Carlos Carranca tão lucidamente materializou.
1- CARRANCA, Carlos – Frátria. Mar da Palavra, 2008.
2- Ideia expressa por José Fernando Tavares no seu texto intitulado Do “Mar Português” Ao ”Mar do Inferno”: Uma Leitura de Frátria de Carlos Carranca.







Antigos Tunos em Porto-de-Mós, ontem à tarde. Fotos do grupo de Guitarra e Canto de Coimbra, "Raízes de Coimbra" durante a actuação. Fotos de Armando Duarte.
Vêem-se Luís Filipe (v), José Ourives (g), Octávio Sérgio (g), Humberto Matias (v), Heitor Lopes (c) e Mário Rovira (c).







XXX Aniversário do Lions Clube de Águeda, a 17 deste mês. Jantar na Estalagem Quinta do Louredo, em Águeda.
Depois da actuação neste jantar, fomos para casa de Alfredo Duarte, em Regote, comemorar os cinquenta anos da esposa. Estas fotos, amavelmente cedidas por José Alberto Castanheira, foram tiradas nessa casa.
Vemos Manuel Dourado (v), Jorge Rino (v), Eduardo Aroso (v), José Paulo (g, c), José Rodrigues Rocha (g), Octávio Sérgio (g), Castro Madeira (c) e Manuel Borras (c).

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domingo, 18 de maio de 2008

Manuel Alves Pardinhas

Aproveito este espaço para comunicar o desaparecimento do Rev. Dr. Manuel Alves Pardinhas (1925-2008), antigo elemento do Orfeon Académico de Coimbra (barítono). Diplomado pelo Seminário Maior da Diocese do Porto (década de 1940), cursou depois Direito na UC (anos 40 / anos 50). Com o OAC perticipou nas digressões ao Brasil (1954), aos Açores (1960) e aos EUA (1962). Das duas primeiras deixou memória nos livros «Roteiro do Brasil» (1955) e «Capas Negras nos Açores» (1960), já referenciados na 1.ª parte deste blog. Radicado no Porto, ensinou no Seminário Maior e no Liceu Alexandre Herculano e exerceu advocacia.
Nos últimos anos residiu em Vigo.
Armando Luís de Carvalho Homem