José Amaral

Faz hoje sete anos que morreu José Amaral. Nesta foto vêmo-lo a tocar guitarra sob o olhar atento de Teotónio Xavier.

Veja a sua biografia escrita por Rui Lopes no Blog Guitarra de Coimbra (Parte I). Segue-se o endereço:

http://guitarradecoimbra.blogspot.com/2005/12/dr_03.html

Guitarra e Canto de Coimbra hoje à noite na Praça 8 de Maio, em Coimbra, com os grupos "Guitarra e Canto de Coimbra" de Santarém e o grupo "Guitarras de Coimbra". Diário de Coimbra de hoje.

Assunto: Conferência de Imprensa
Pavilhão Centro de Portugal , Av. da Lousã
Coimbra, 13/07/08

A Orquestra Clássica do Centro e a Caixa Geral de Depósitos convidam V.Exas para uma Conferência de Imprensa a realizar no Pavilhão Centro de Portugal - Coimbra , no dia 13 de Julho, pelas 17 horas. Nesta Conferência, divulgaremos a programação dos "2ºs Encontros Internacionias da Guitarra Portuguesa" a realizar em Outubro de 2008.
Agradecemos a Vossa presença

P` Direcção

Emília Cabral Martins

Orquestra Clássica do Centro

Telm – 916994160
occ@orquestraclassicadocentro.org.pt

Carlos Carranca, Luiz Goes e Augusto Camacho na Casa do Benfica de Arganil, no passado dia 27 de Junho. Jornal semanário "A Comarca de Arganil", de 9 de Julho, com texto de J. T. Vasconcelos.

A Orquestra Clássica do Centro e a Guitarra Portuguesa, no Diário de Coimbra de hoje. Estranha-se a foto, apresentando uma guitarra de Lisboa, num jornal de Coimbra! Acaso ou opção?!

Assis e Santos

António Cardoso Moniz (Palme)
Rua das Laranjeiras, nº 9
Foz do Douro
4150-451 Porto

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Um guitarrista diferente

O panorama musical portuense ficou mais pobre. Um dos melhores guitarristas de Coimbra, Arménio Serrão Assis e Santos, faleceu sem pedir autorização a ninguém, inclusivamente aos Familiares, amigos e discípulos, deixando de luto a canção de Coimbra que igualmente foi assumida, desde o princípio do século passado, pelos estudantes da Universidade do Porto. Arménio Assis foi acompanhado à sua última morada por representantes de todas as gerações universitárias de Coimbra e do Porto desde os anos cinquenta até ao nosso tempo. Nasceu em 1937, em Penacova. Foi para Coimbra, onde além da frequência dos bancos da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, se iniciou como guitarrista, tendo lições com Fernando Rodrigues e com o seu Irmão, o grande guitarrista Flávio Rodrigues. Começou então a tocar em todas as tertúlias fadistas da Lusa Atenas, acompanhando os melhores cantores do seu tempo, tanto no Orfeon Académico de Coimbra, como no Coral das Letras e no Orfeon Misto. Além de ter sido companheiro de serenatas de António Portugal, Jorge Tuna, Jorge Godinho, José Niza, David Leandro, emparceirou com guitarristas mais novos como Alfredo Manso, Gabriel Ferreira e Manuel Pais, acompanhado à viola por Júlio Dengucho, por Jorge Moutinho, por Manuel Dourado e por Jorge Gomes. Todos os cantores do seu tempo, principalmente, Armando Marta, Gois Alves, Gouveia e Melo e José Manuel dos Santos tiveram invariavelmente o Assis como guitarrista. Marcou significativamente a vida do Fado de Coimbra, pois fez centenas de serenatas de rua, por tudo o que era avenida, ruela,viela e beco da velha cidade do Mondego. Não gostava do fado de salão e dizia abertamente que as verdadeiras serenatas deviam ser realizadas na rua, fora de portas, à luz do luar, onde era possível tirar a maior sonoridade possível dos instrumentos, debaixo da janela motivadora de uma jovem, característica que vem marcando, desde a Idade Média, a canção dos estudante da Academia Universitária. As serenatas por si feitas nos territórios africanos de expressão portuguesa ficaram célebres, entrando na memória das centenas de pessoas que as ouviam. Algumas nos muceques de Luanda e de Benguela, perante uma multidão que apreciava os “ meninos do puto”no seu cantar e tocar que até partia o coração. O grupo que liderava era uma autêntica escola de instrumentistas e de cantores. O seu entusiasmo comunicava-se aos seus discípulos do fado, que sabiam sempre ter nele uma desculpa para as fífias e os desafinanços de principiantes. Com a sua vinda para a Faculdade de Ciências Geológicas da Universidade do Porto, começou a tocar em todas as tertúlias tripeiras e a acompanhar o Orfeon Universitário do Porto e a ser o guitarrista essencial em todas as manifestações de fado, indo por diversas vezes à televisão, participando na gravação de vários discos e colaborando com todas as associações de solidariedade que lhe pediam para trazer o seu grupo de fado. Tocava com os guitarristas Joaquim Baldaia, Manuel Antunes Guimarães, Sebastião Carneiro (Tião) e com os violas Eduardo Beirão Reis, Jaime Ferreira da Silva, Armando Carvalho Homem, Agostinho de Matos, José Alão e António Huet Bacelar. Foi figura marcante nas Tertúlia fadistas em casa do Tio Lauro e de Cunha Gomes, acompanhando dezenas de intérpretes do fado. Teve o mérito de, com a sua influência, manter activos vários guitarristas e cantores de Coimbra de diversas gerações, obrigando-os a resistirem à tentativa paranóica e niilista de carácter político para aniquilar o fado de Coimbra das universidades portuguesas. Lembro-me de uma serenata monumental da Queima das Fitas, junto da Sé do Porto, em 1987, em que participei. Não havia à mão quem tocasse guitarra, e o meu querido amigo Arménio Assis exigiu que eu o fosse acompanhar, apesar de eu não tocar há muito. Os violas eram o médico Dr. Rui de Brito e o escultor Rogério Azevedo. Cantaram, nessa serenata memorável, os antigos estudantes da Universidade do Porto Dr.s Tavares Fortuna, Álvaro de Andrade, Eng, José França e os estudantes João Fortuna, Paulo Renato, Manuel Moura, Victor Santos e Eduardo Coelho. E as serenatas passaram a ser constantes com os seus companheiros de fado Barros Leite, Hernâni Pinto, Nuno Morgado, Rodrigues da Silva, José Lello de Almeida e tantos outros que não permitiram que o Fado de Coimbra deixasse de ser cantado pela academia universitária do Porto.Com a sua influência começaram a surgir grupos de fado em todas as faculdades da Universidade do Porto. Mais tarde, Arménio Assis e Santos, na Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra no Porto, organizou um grupo de fados, “Coimbra Eterna”, chamando às fileiras velhas glórias da academia coimbrã, residentes na Cidade Invicta, como Napoleão Amorim, José Archer de Carvalho, Henrique Tomás Veiga, José Maria Lacerda e Megre, António Sousa Pereira e os instrumentistas Aureliano Veloso, Mário Araújo Ribeiro, Joaquim Prado e Castro, Manuel Campos Costa e eu próprio. Foi gravado um disco com fados inéditos e outros adormecidos no tempo e praticamente desconhecidos do grande público, da autoria de Paulo de Sá e dos componentes do grupo. Além de Arménio Assis ter feito belísimas introduções e arranjos para fados com letras de Eugénio de Andrade, António Correia de Oliveira, Fernando Pessoa e Pedro Homem de Melo, deu um semblante bem coimbrão a tal gravação, pois tinha um modo muito pessoal e inconfundível de tocar.
O Porto perdeu uma das suas figuras marcantes em Matéria da Guitarra Portuguesa e um conhecedor profundo do fado de Coimbra, uma autêntica enciclopédia viva da única canção de estudantes conhecida internacionalmente, senão mesmo existente à face da terra.

António Moniz Palme - 08

Concerto a 11 de Julho (Sexta-feira)
XVII Feira de Artesanato de Loulé
frente ao Tribunal (22:30h)

“Amar Guitarra ... com paixão, alma e garra”

“Uma viagem instrumental pelo universo musical latino conduzida
Por duas guitarras em diálogo revisitando o Jazz, o Flamenco e o Blues”.

Em 2008, João Cuña e Luís Fialho, decidem apostar num projecto musical
instrumental mais ambicioso: “Amar Guitarra”, que resulta da evolução
natural do projecto inicial “Las Guitarras Locas”, e onde a
guitarra portuguesa assume um papel de relevo.

O agora quarteto conta com uma sólida secção ritmica a cargo do veterano
Raimund Engelhardt na percussão (tablas, cajon) e do
jovem talento Marco Martins no baixo “fretless”.

Brevemente será disponibilizado o segundo trabalho discográfico.

Consulte toda a informação, contactos, vídeos, fotos, blog e agenda de concertos em:

http://www.amarguitarra.com/

Mariza em Coimbra com Antigos Orfeonistas ( 2 Vídeos )

http://www.youtube.com/watch?v=lhvA9SlMWVc

http://www.youtube.com/watch?v=G1JjGLlN-88

Enviados por Ricardo Trilho y Blanco

Frias Gonçalves a dedilhar a banza.
http://www.guitarradascoimbrafg.com/
Do Blog do Manel http://blog-do-manel.blogspot.com/

Alexandre Bateiras no Barreiro

12 de Julho

21.30

Convento da Verderena - Barreiro

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Parques Vivos

http://www.cm-barreiro.pt/pt/conteudos/informacao+periodica/Agendas/Parques+Vivos/Parques+Vivos.htm

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Inserido na actividade Parques Vivos, que visa a dinamização dos espaços verdes do Barreiro, Alexandre Bateiras estará no próximo dia 12 de Julho, pelas 21.30, nos Jardins do Convento da Verderena.

Alexandre Bateiras (Guitarra Portuguesa)

http://www.myspace.com/bateiras

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Músico de fineza e qualidade ímpares. Seguidor da escola de Coimbra, abraça a Guitarra Portuguesa e a sua tradição seguindo e celebrando as pisadas de nomes incontornáveis como Artur Paredes, Carlos Paredes ou Jorge Tuna. Auto-didacta, dedicou-se durante a maior parte da sua vida a acompanhar outros músicos, e a seguir reportório de outros compositores. Recentemente foi responsável por um espectáculo da Expo 98 em que se propôs a terminar alguns temas inacabados de Carlos Paredes, tendo mais tarde gravado o álbum Canções da Lua Nova (Merzbau, Online). Depois de ter sido menosprezado pela indústria lusa, apostou num retorno às origens e à marginalidade que é comum na faceta mais pura e espontânea desta corrente. É um verdadeiro devoto à sua arte que pratica de forma artesanal. Ao vivo faz-se acompanhar de João Gomes na Guitarra Clássica, nome que se cruzou com inúmeras figuras como Luiz Goes, Carlos Paredes e Fernando Alvim.

Orquestra Clássica do Centro - Programação 2008

Concertos Pedagógicos:

Pavilhão Centro de Portugal – Domingos - 11h

13 Julho – O Fagote e o Oboé
27 Julho – O Clarinete e a Flauta
7 Setembro – Trompa
21 Setembro – Violino
19 Outubro – Violino e Contrabaixo
26 Outubro - Percussão
2 Novembro – Quarteto de Cordas
13 Novembro – Quarteto de Sopros

25 Novembro – A Grande Orquestra

Apoio: “ Águas de Coimbra”
Co. Organização: OCC / Câmara Municipal de Coimbra

Acção de Formação:
- “Expressão Musical”
Setembro 4 e 5

9h30 – 13h
14h30- 17h
para Professores / Educadores em geral
Inscrição: 50€

- “É sempre tempo de aprender”
Para aprender um instrumento é sempre tempo
Aulas das 10h às 20h
Sábados das 10h às 17h
(2 x por semana = 60 € / mês)
3 alunos por turma

Aulas de Expressão Musical

Na complementarização das actividades culturais, a desenvolver pela OCC no Pavilhão Centro de Portugal, iniciar-se-ão já em Outubro próximo as aulas de Expressão Musical, sob a responsabilidade do Maestro Virgílio Caseiro, e dedicadas a crianças dos 5 aos 10 anos de idade. As inscrições serão na última semana de Setembro

Concertos Prestigio
25 Setembro - “ Hepaturix”

Co. Organização: OCC / Câmara Municipal de Coimbra

Outros:

Julho
12 – Castelo de Penela (21h30)
19 –Meda
26 – Arouca (21h30)
3 Agosto – Figueira da Foz

Setembro
13 – Lançamento do CD “ Cantar Coimbra” (21h30)
Pavilhão Centro de Portugal
20 – Cantanhede
27 – Verride

Outubro – Encontros Internacionais Guitarra (17h)
Pavilhão Centro de Portugal

Outras actividades:

Quinteto de Sopnos no Coreto ( junto ao Museu da Água)
13 de Junho -15h

(Iniciativa: “ Águas de Coimbra”)

Outras actividades no Pavilhão Centro de Portugal:

“ Serenata Concerto de Coimbra”

4 as Feira : – 21h30

9 – Quarteto de Cordas OCC
Tenor – Nuno Silva
Apresentação – Jorge Cravo

16 de Julho
Quarteto de António José Moreira
Com Henrique Ferrão e José Carlos Ribeiro
Voz – Jorge Cravo
( às 4as feiras a partir de Outubro) Pavilhão Centro de Portugal

Horário: todos os dias das 14h – 20h (incluindo Sábados, Domingos e Feriados)

Agosto:
15 h- 19h
Encerra fins-de-semana

Entrada : 2€
Cartão Amigo OCC : 40€ ano

Bilhetes:
Concerto Prestigio – 5 €
Serenta – Concerto de Coimbra – 3 €
Desc. 20% - Amigos OCC
Desc. 20% + de 3 pessoas

OCC
Pavilhão Centro de Portugal , Av. da Lousã , Coimbra
Telf 239 824050 , telm 916994160 www.pavilhaocentroportugal.net, www.orquestraclassicadocentro.org

Fotos da permanência na Horta e da Serenata, com os grupos Ecos do Fado e Raízes de Coimbra.

Fotos ainda do convívio depois do espectáculo e despedida no aeroporto da Horta.

Segue-se o programa da Serenata, enviado por José Francisco:

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Grupo Ecos do Fado:
José Alvernaz – Guitarra
José Gaspar - Guitarra
Isaac Silveira – Viola
José Felício - Viola
José Raposo – Viola baixo
José Francisco - cantor
Armando Meireles - cantor

Será sorteada a estadia para um casal no Hotel da Terceira, oferta do Hotel Fayal Resort. As receitas feitas com este sorteio revertem a favor da APADIF.

Homenagem ao Sr. Francisco Martins, cantador de fados durante largos anos.

Grupo “Raízes de Coimbra”
Octávio Sérgio - guitarra
Alcides Freixo - guitarra
José Ourives - guitarra
Humberto Matias - viola
Luís Filipe - viola
Heitor Lopes - cantor
Mário Rovira – cantor

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A apresentação do espectáculo esteve a cargo de Regina Meireles, locutora da RDP Flores, esposa de Armando Meireles, do grupo Ecos do Fado. Este cantou várias Canções de Coimbra, com a sua voz bem timbrada, fazendo-me lembrar Loubet Bravo, que eu ouvia quando ainda jovem. José Francisco foi a outra voz do mesmo grupo, mas este com um timbre e jeito perfeitamente integrado no fado de Lisboa. O conjunto instrumental que os acompanhou era harmonioso, pelo que resultou tudo muito bem. O homenageado Francisco Martins também cantou um fado, com uma voz magnífica, apesar dos seus noventa e dois anos. As anedotas do José Gaspar, no convívio final, puseram todo o pessoal bem disposto, depois de uma caldeirada de peixe, magnificamente confeccionada pela anfitriã. Para o ano há mais, dizia-se...

Grupo Raízes de Coimbra no Faial e Pico, Açores, a convite de José Francisco.

Fotos:

1 - Visita ao local da Serenata na Horta, com José Francisco.
2 - Junto ao Peter, no Faial.

3 - Cartaz da Serenata no Forte de Santa catarina, na ilha do Pico.

4 - Lanche antes do espectáculo, com José Francisco e a esposa Maria Eduarda.

5 e 6 - Assistência à Serenata.

7 - Grupo Raízes de Coimbra a actuar: Da esquerda para a direita - Luís Filipe, Heitor Lopes, Alcides Freixo, Octávio Sérgio, Mário Rovira, José Ourives e Humberto Matias.

8 - Grupo com a Presidente da Câmara (primeira da esquerda), no jantar depois da actuação, ouvindo atentamente o fado cantado por Humberto Matias.

9 - Outra mesa do mesmo jantar, com Humberto Matias e Alcides Freixo no Fado de Lisboa.

10 - Regresso à cidade da Horta, no dia seguinte..

Manuel Ribeiro mandou-me estas fotos da sua última criação artística: esta elegante guitarra. Parabéns ao seu autor!