sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Concerto do Coro dos Antigos Orfeonistas, logo à noite, no Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.
http://uaonline.ua.pt/event.asp?lg=pt&e=8742

Enviado por Ricardo Trilho y Blanco.



Homenagem a Jorge Godinho no ISCA. Palestra por Joaquim Cunha, do Porto, Director do ISCA - UA, quando Jorge Godinho foi lá professor. Vídeo enviado por Ana Maria Lopes.

Blog de Ana Maria Lopes, "Marintimidades", para consulta do lançamento de um livro seu, amanhã, no Museu de Ílhavo:

http://marintimidades.blogspot.com/search/label/Embarca%C3%A7%C3%B5es%20tradicionais

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Venho por este meio comunicar que o lançamento do meu livro intitulado "Lucas Junot: o Estudante Brasileiro que cantou Coimbra - Fotobiografia", editado pela Câmara Municipal de Coimbra, será no próximo dia 13 de Dezembro, às 16 horas, em Coimbra, na Casa Municipal da Cultura, onde actualmente se situa a Biblioteca Municipal de Coimbra, na Rua Pedro Monteiro. Facto pelo qual tenho a honra de vos convidar a assistir ao lançamento da obra da minha autoria em que a apresentação do autor e da obra estará a cargo do Dr. Augusto Camacho Vieira.
[Informações: Casa Municipal da Cultura _ telef. 239702630]
Rui Lopes


Miguel Gouveia mandou-me este convite para assistir a uma sessão de guitolão por António Eustáquio, no Museu do Fado, a 10 de Dezembro. É apresentado o primeiro CD com este instrumento.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sérgio Azevedo vai falar dos "Caminhos Actuais da Música em Portugal", a convite de José Maria Pedrosa, Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Diário as Beiras de ontem, com foto de Carlos Mateus de Lima.


JOÃO ANJO – UM ANO DEPOIS...
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por Eduardo Aroso
*
Em Novembro de 2007 falecia João Anjo. Recordamos algumas das palavras que, a propósito, escrevemos então: « (...) compositor e maestro João Anjo, que em Coimbra viveu, sem que a cidade algum dia tivesse perguntado quem era. Sim, também a cidade - a quem tantas e tantas melodias graciosamente ofertou João Anjo – nunca perguntou ao menos quem era. Nunca nenhum vereador, nenhuma universidade, mais popular ou menos popular, mais aberta ou menos aberta, nunca nenhuma instituição reconheceu pública e cabalmente esta figura tão humanamente singular, dotada de raros dotes artísticos, de fino gosto melódico e de um apurado ouvido musical, enfim, um artista que nos deixou centenas de canções, fados, marchas, aberturas, operetas, etc., etc.» (...) Quem conhece a sua obra, sabe que ela ocupa um lugar único num “espaço” de uma sensibilidade coimbrã que só ele soube preencher: quando o popular (local) se cruza com um requintado bom gosto da sua formação clássica em música, dela se enriquecendo e ao mesmo tempo a ela refrescando do que todos sabemos que existe na alma popular».
No sentido de não deixar apagar a memória desta figura singular de Coimbra, e começando com dois poemas, dir-se-ia de amor e ironia, vamos dar a conhecer uma das suas muitas facetas: a poética. João Anjo foi tanto o autor de poemas onde se evidencia uma inquietação filosófica e existencial – porventura os mais desconhecidos – como o perfeito construtor de quadras (redondilhas maiores), com palavras, ora de funda ironia, ora de um sentimento tão nostálgico como realista perante as paisagens exteriores e interiores. Quadras que se confundem com a própria música que ele compunha, de carácter popular (tradicional) sem ser popularucho!
João Anjo cultivava também o verso livre, ou seja, rimasse ou não, tivesse ou não a métrica dita clássica, primava pela ideia e pela imagem. Nos dois poemas seguintes, o poeta canta a sua amada cidade, temática que existia no relicário do seu coração.

COIMBRA

No meu oratório de pedras lapidadas
com castelos brasões quinas e genealogias armoriadas
tecidas por mãos de fadas
no meu estandarte de cavaleiro andante
há só um nome: Coimbra
a deusa do Mondego
mãe do futrica
pátria do estudante
Coimbra é assim
vá-se lá saber porquê
a Eternidade
não tem princípio ou fim
por mais voltas que se lhe dê.

*
João de Oliveira Anjo

AFONSO HENRIQUES
NA IGREJA DE SANTA CRUZ

Afonso Henriques está
perguntando e com razão
ao filho Sancho e ao Ruão
se o Portus Calle que há
é ainda dos que cá estão.
Euro-escudo há-dizer
o que vai acontecer.
Portugueses, atenção
que o D. Afonso pode aparecer
de espadalhão na mão.

*
João de Oliveira Anjo

terça-feira, 25 de novembro de 2008







Fotos da sessão de guitarra e canto de Coimbra no Almoço comemorativo do aniversário da "Associação José Estêvão", em Aveiro, no passado sábado. Estão José Rodrigues Rocha (g), Octávio Sérgio (g), Jorge Rino (v), Carlos Teixeira (v, c), Castro Madeira (c) e Silas Granjo (c).

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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Conferência por Sérgio Azevedo

"Caminhos Actuais da Música em Portugal"

Irá ter lugar no Anfiteatro III, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra esta quinta-feira, dia 27 de Novembro, pelas 16h00 (das 16:00 às 18:00)


Sérgio Azevedo (http://www.tonalatonal.blogspot.com/) nasceu em Coimbra em 1968. Estudou composição na Academia de Amadores de Música com Fernando Lopes-Graça e concluiu os estudos superiores de composição com 20 valores na Escola Superior de Música de Lisboa, onde trabalhou com Constança Capdeville e Christopher Bochmann. Ganhou diversos prémios de composição, nacionais e internacionais, e as suas obras têm sido encomendadas e tocadas em vários países pelos mais prestigiados intérpretes, como Cesário Costa, Artur Pizarro, António Rosado, Jurgen Bruns, Pascal Rophé, Luca Pffaf, Álvaro Cassuto, Lorraine Vaillancourt, Brian Schembri, Fabian Panisello, Emily Ray, Aline Czerny, Marc Foster, Ronald Corp, Remix Ensemble, Orchestrutópica, Galliard Ensemble, Proyecto Gerhard, Le Concert Impromptu, Ensemble Télémaque, Mission Chamber Orchestra, Berlin Kammerorchester, Plural Ensemble ou Nouvel Ensemble Moderne. Publicou em 1999 A Invenção dos Sons (Caminho), em 2007 Olga Prats - Um Piano Singular (Bizâncio), e colabora com The New Grove Dictionary of Music and Musicians. É professor na ESML e colaborador da RDP - Antena 2 entre 1993. Foi ainda membro do CESEM desde a sua fundação até 2006. Está actualmente (2008) a realizar o doutoramento no Instituto de Estudos da Criança (IEC), da Universidade do Minho, sob a orientação de Elisa Lessa e Christopher Bochmann, com um projecto de composição de um conto musical para crianças, sendo ainda o responsável artístico da edição completa das obras de Fernando Lopes-Graça, iniciativa do Museu da Música Portuguesa (Cascais). A sua música é publicada desde 2007 pela editora AVA - Editions (http://www.editions-ava.com/)


Obras principais:

Aspetto (quinteto de sopros) 1996 (Prémio de Composição Fernando Lopes-Graça, Cascais 1996)
Atlas' Journey (15 instrumentistas) 1998 (encomenda do Nouvel Ensemble Moderne)
Keep Going (orquestra) 1998
Concerto para Dois Pianos e Orquestra 1999-2003 (encomenda da Fundação Calouste Gulbenkian)
Concertino (piano solo e 14 instrumentistas) 2001 (encomenda conjunta do CCB/Casa da Música)
Sequenza Ultima (oboé solo e 10 instrumentistas) 2001
Ariane dans son Labyrinthe (quinteto de sopros e piano) 2004 (encomenda do Ensemble Impromptu)
La Vera Storia d'Ulisse in Mare (orquestra) 2005 (encomenda do Teatro Nacional de São Carlos)
Berliner Trio (clarinete, violoncelo e piano) 2006 (encomenda do Trio Mediterrain)
Concerto para Orquestra (orquestra) 2006 (encomenda da Câmara Municipal de Matosinhos)
Sequenza Seconda (clarinete solo e 7 instrumentos) 2007
3 Visões (flauta, oboé, piano) 2008
História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar 2008 (narrador e 18 instrumentistas) (encomenda da Academia de Música de Viana do Castelo)
O Rouxinol do Imperador da China (ópera para crianças, solistas e coros infantis e adultos, pequena orquestra) 2007-2009 (Encomenda da Academia de Música de Viana do Castelo

domingo, 23 de novembro de 2008



CD "Coimbra Entre Margens" de Alcides Cruz, com Carlos Jesus (g), Paulo Larguesa (v) e Arnaldo Carvalho (vb). Ainda actuaram Miguel Cruz, Machado Lopes e Afonso Cruz.
Um disco com alguns números novos, o que é sempre de saudar, embora não propriamente novidades. A voz ouve-se com agrado. A guitarra está com boa sonoridade, bastante bem executada e bem secundada pelas violas.

Entrega do Prémio Pedro Hispano a José Vitorino de Pina Martins. O grupo "Canto Coimbra" abrilhantou a homenagem. Diário de Coimbra de hoje, com texto e fotos de José Santos.