sexta-feira, 19 de dezembro de 2008


Destaque:
22 de Dezembro, 14h30
Pavilhão Centro de Portugal

Orquestra Clássica do Centro e Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra

Concerto com temas de Natal, oferecido pelo Município de Coimbra à população sénior do concelho, com o objectivo de proporcionar uma tarde natalícia e de convívio aos idosos que se encontram institucionalizados ou apoiados no seu domicílio pelas instituições.

É com grande prazer que lhe dirigimos este convite para a festa de lançamento do quarto número do MACA, o último deste nosso primeiro ano.
Esperamos que possam comparecer na festa no dia 19 de Dezembro, a partir das 21h, cujo programa incluirá a apresentação do Projecto para o Centro de Produção Artística da Arte à Parte - um edifício histórico que será readaptado tendo em conta a estrutura da Associação Arte à Parte e a sua futura dinâmica de programação cultural.
É na Rua Fernandes Tomás, 29, na Alta da cidade.
Com os melhores cumprimentos,

Ricardo Pinto e Ana Rita Amaral

MACA - Magazine de Arte de Coimbra e Afins

Quinta do Rossaio, 83040-667 Coimbra

maca.magazine@gmail.comwww.macamagazine.com

Tel: 93 606 56 86 (Ricardo Pinto)
Tel: 96 695 21 31 (Ana Rita Amaral)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Jorge Cravo, António Victorino de Almeida, Aurelino Costa, Bruno Costa, Paulo Figueiredo e António Ataíde vão estar amanhã no Convento de S. Francisco, numa tertúlia musical. Diário as Beiras de hoje.




Espectáculo "Serenata ao Tempo Perdido" promovido nas Comemorações do 120º Aniversário da Tuna Académica da Universidade de Coimbra, no passado dia 22 de Novembro, onde a Tuna ESTREOU a obra "Serenata ao Tempo Perdido" de António Victorino d'Almeida, escrita em 1988 e dedicada à Tuna pelo seu Centenário. As fotografias foram tiradas por Paulo Abrantes e Raul Botellero da Secção de Fotografia da AAC.
António Nascimento

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Mais um livro de poemas de Aurelino Costa, com desenhos de Anxo Pastror. Edições do Buraco, ano de 2005.

António Victorino de Almeida, Aurelino Costa, Bruno Costa, Paulo Figueiredo, António Ataíde e Jorge Cravo, no Convento de S. Francisco, na próxima sexta-feira.


Notícias do jornal Sete de 18-2-1987. Enquanto Carlos Paredes é aclamado em Paris, em Portugal, mais concretamente em Loulé, é-lhe vedada a porta com a desculpa esfarrapada de que não há garantia de público!...
Por aqui se vê como é aqui tratada a cultura pelos tais cérebros iluminados!
Jornal de José Mesquita.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

SAMARITANA

Música: Álvaro Cabral
Letra: Álvaro Cabral

Dos amor’s do Redentor
Não reza a História Sagrada
Mas diz uma lenda encantada
Que o Bom Jesus sofreu d’amor.

Sofreu consigo e calou
Sua paixão divinal,
Assim como qualquer mortal
Que um dia d’amor palpitou.

Refrão:
Samaritana,
Plebeia de Sicar,
Alguém espreitando
Te viu Jesus beijar
De tarde quando
Foste encontrá-lo só,
Morto de sede
Junto à fonte de Jacob.

E tu, risonha, acolheste
O beijo que te encantou,
Serena, empalideceste
E Jesus Cristo corou.

Corou! por ver quanta luz
Irradiava da tua fronte,
Quando disseste: - Ó Meu Jesus,
Que bem eu fiz, Senhor, em vir à fonte.

Cantam-se as duas primeiras quadras, o refrão, as duas quadras seguintes e o refrão, sem repetir verso algum.
Esquema do acompanhamento:
1ªParte: 1º dístico: Mi M Mi, Sol7dim, Si M;
2º dístico: Fá#m, Lá M, Si M 2ªMi, Mi;
Refrão: 1º dístico: 2ªMi, Mi Sol7dim, Si M;
2º dístico: Si M, Fá#m 2ªMi, Mi;
3º dístico: 2ªMi, Mi 2ªLá, Lá M;
4º dístico: Lá, Mi M Mi M, 2ªMi, Mi;
2ª Parte: 1º e 2º dístico (1ª quadra): Mi M, 2ªFá#, Fá#m 2ªMi, Mi;
1º e 2º dístico (2ª quadra): Mi M, 2ªLá, Lá M 2ªMi, Mi;

Informação complementar:
A música e a letra são ambas de Álvaro Cabral (Vila Nova de Gaia, 22-06-1865; Porto, 22-10-1918) que, além de compositor e de ser um boémio muito espirituoso e bom conversador, foi um excelente actor e autor de revistas e de letras de fados. Tinha 53 anos e era primeiro actor e director de cena da companhia que trabalhava no Teatro Nacional de São João, do Porto, quando morreu.
A letra integral deste fado consta da edição musical da casa Valentim de Carvalho, então sita na Rua da Assunção, 37-39, em Lisboa (telefone nº 4.282), e foi impressa na Litografia Monteiro, Travessa das Pedras Negras, Nº 1, da mesma cidade. Foram feitas pelo menos três edições, as duas primeiras sem data e, a terceira, com desenho de capa datado de 1922 mas a primeira é bastante anterior, seguramente da década de 10, dos seus primeiros anos.
Este fado-canção, embora não seja propriamente um Fado de Coimbra, foi gravado em Fevereiro de 1928, no Porto, por Edmundo Bettencourt, acompanhado à guitarra por Artur Paredes e Albano de Noronha e, à viola por Mário Faria da Fonseca (disco Columbia 8121 – WP 301). O disco não contém qualquer indicação quanto às autorias da música e da letra e é omisso em relação aos instrumentistas que participaram na gravação. Na reedição deste disco (Columbia, GL 102, etiqueta verde) figura erradamente, por gralha ou ignorância, o nome de Álvaro Leal como autor do fado, erro que se generalizou e se tornou sistemático.
A gravação de Edmundo de Bettencourt encontra-se disponível em vinil (LP Fados de Coimbra – Edmundo Bettencourt, EMI 2402451, editado em 1984) e em cassete. Disponível também em compact disc:
- Heritage, Fados from Portugal, HT CD 15, da Interstate Music, editado em 1992;
- Arquivos do Fado/Tradisom, Vol. II, TRAD 005, cópia do anterior, editado em 1994;
- Col. Um Século de Fado/Ediclube, CD Nº 1/Coimbra, EMI 7243 5 20633 2 1, de 1999;
- CD O Poeta Cantor, 560 5231 0047 2 5, da Valentim de Carvalho, edição de 1999.

Edmundo Bettencourt só canta metade da letra (trata-se de um disco de 25 cm e 78 rpm) e nela introduz a interjeição “Oh” no 3º verso da 4ª quadra, alterando-o para «Quando disseste: oh meu Jesus», ao que se julga para melhorar a prosódia.
A Academia de Coimbra apropriou-se deste fado e muitos têm sido os cantores que o gravaram, tendo-se tornado num dos mais emblemáticos fados de Coimbra.
Na discografia existente (e em livros também) aparece com frequência o nome do compositor e escritor teatral Álvaro Leal, como autor da Samaritana, erro que, fruto talvez de um erro inicial, se tem transformado em erro sistemático, provavelmente devido à autoridade de muitos notáveis na matéria que o vão sucessivamente repetindo e cometendo. A letra também se encontra estropiada em diversos discos e em livros.

A outra metade da letra que não está gravada em disco mas que consta da edição musical é a seguinte:

Fitando o azul celeste
Jesus seguiu a jornada,
Após o beijo que lhe deste
Naquela hora abençoada.

E a jovem Samaritana,
De lindo rosto moreno,
Como mulher sentiu-se ufana
Por ter beijado o Nazareno

Mais tarde, na Galileia,
Seguida de fariseus,
Entravas pela Judeia
Perdida d’amor por Deus.

Dando gritos lancinantes
Suplicavas morte na cruz,
No mesmo lenho em que horas antes,
Bebendo fel, morrera o teu Jesus.
Refrão:
Samaritana,
Plebeia de Sicar, etc., etc.

Sicar é, provavelmente, a antiga Siquém (em hebraico Sichara), ou a actual aldeia de Askar, quase ao pé do Monte Ebal, próximo do Poço de Jacob.

Outros compact discs:
- CD Fados e Baladas de Coimbra – Coimbra... tem mais encanto, Vidisco, 11.80.1304, editado em1991 (canta Valdemar Vigário);
- Tempo(s) de Coimbra, disco 1, EMI 0777 7 99608 2 8, de 1992 (Luis Marinho);
- CD Tertúlia do fado de Coimbra – Coimbra... tem mais encanto, Videofono, VCD 50001, editado em 1993 (José Miguel Baptista);
- CD Relíquias – Tertúlia do Fado de Coimbra, Edisco 25, editado em 1994 (José Miguel Baptista);
- CD Valdemar Vigário, Vidisco, 11.81.1421, editado em 1995;
- CD Fados e Guitarradas de Coimbra, Movieplay, MOV. 30.332/B, editado 1996 (António Bernardino);
- CD A nossa Selecção de Fados, Baladas e Guitarradas de Coimbra, Discossete, 1172-2, editado em 1997 (Alexandre Herculano);
- CD Grupo de Fados Cantares de Coimbra – 1º. Aniversário, DCD 1024, editado em 1997 (Delfim Lemos);
- CD Coimbra – Fados, ballads & guitars, Col. das Naus, NAU CD 017, editado em 1998 (Serra Leitão);
- Col. Um Século de Fado/Ediclube, CD Nº 4/Coimbra, EMI 7243 5 20638 2 6, de 1999 (Luis Marinho);
- CD Saudades de Coimbra – Grupo Serenata de Coimbra, Videofono, 50004, editado em1999 (Sutil Roque);
- CD Victor Almeida e Silva – Coimbra enCanto e Poesia, Vidisco, 11.80.7854, editado em 2000;
- CD Frederico Vinagre – Eternos Fados de Coimbra, Metro-Som, CD101, editado em 2000;
- CD Fados de Coimbra e Tunas Académicas – Raízes e Tradições, CDsete, CD1, editado em 2001 (Alexandre Herculano).

Com a mesma música, mas uma outra letra e sob o título Conto d’Amor, António Menano também gravou este fado, em Dezembro de 1928, em Berlim, (Disco ODEON LA 187.809 - Og 1003), acompanhado ao piano por Afonso Corrêa Leite (V. na respectiva ordem alfabética desta secção).

O mesmo fado foi ainda gravado, com uma outra letra e sob o título O Trovador, por Loubet Bravo, que cantava no estilo de Edmundo Bettencourt (V. na respectiva ordem alfabética desta secção).

José Anjos de Carvalho

O grupo de Guitarra e Canto de Coimbra AEMINIUM no lançamento do seu primeiro trabalho discográfico. Diário de Coimbra de hoje, com foto de Luís Carregã.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


José Afonso homenageado em Madrid, em Fevereiro de 1987, pouco tempo antes de nos deixar. Jornal SETE de 18-2-1987, com texto e fotos de Carlos Gil.
Este jornal pertence ao espólio de José Mesquita.

"Tito" Costa Santos enviou-me esta foto de uma actuação do "Grupo Jurídico" de Guitarra e Canto de Coimbra, na Casa da Académica em Lisboa, a 18 de Novembro passado. Foi aí homenageado o Embaixador José Fernandes Fafe, personalidade incontornável de dedicação e paixão pela Académica, um dos fundadores da Casa da Académica em Lisboa e seu primeiro Presidente.
Instrumentistas: Levy Baptista (v), David Leandro (g), Lopes de Almeida (g) e António Toscano (v).
Cantores: António José Rocha, Nascimento Ferreira, "Tito" Costa Santos e Arménio Santos.






" Tito" Costa Santos enviou-me estas fotos relativas à X Grande Noite do Fado Académico do Porto, realizado a 15 de Novembro, uma iniciativa do Grupo de Fados da Associação dos Estudantes do ISEP.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Rui Lopes fotobiografou Lucas Junot. Diário de Coimbra de hoje.

Já estão online as imagens do lançamento do livro em:
http://ruilopesfotos.blogspot.com/

Homenagem a Isabelinha na cidade de Santarém, no passado dia 8. Diário de Coimbra de 12-12-08, no suplemento Fim-de-semana, com fotos de Figueiredo.
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Rui Lopes enviou-me o mail que se segue, relacionado com a dita homenagem:
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